domingo, 30 de maio de 2010

O desconhecido

As pessoas têm medo do desconhecido. Isso é um fato, e incontestável (algo meio redundante de se afirmar ). É engraçado, porque mesmo sabendo disso continuamos nos esquivando de algo que nos parece estranho.
Na religião por exemplo, temos mania de condenar alguns costumes e religiões como a maçom, que ,em seus rituais, fazem seus iniciados beberem vinho em uma caveira, e possuem em suas câmaras de reflexão certos altares compostos por caveiras e ossos cruzados, sal, enxofre, velas e foices. Aos olhos de um desconhecido isso seria considerado um ritual da morte, algo que é bastante imposto aos maçons: uma organização filiada ao diabo.
Estranho? apenas para você, porque uma pessoa que não conhecesse a religião católica, vendo milhares de pessoas se ajoelharem aos pés de uma escultura de um homem morto, fazendo rituais antropofágicos que simbolizam comer a carne e beber o sangue do tal homem descrito também acharia o mesmo.
E, com esse medo, não podemos ousar, não podemos criar porque sempre ficaríamos presos ao conhecido, como Krishnamurti descreve: " O homem jamais pode aperfeiçoar-se, porque sua perfeição é sempre o conhecido".
E isso não vem de hoje. Ai de quem falasse que a terra era redonda em uma época em que os mais conceituados "mestres" a consideravam como plana , fogueira já! Fogueira esta que Joana D'arc conheceu de perto, por tentar fugir de alguns preceitos do século XV. Ou até mesmo que duvidava de aristóteles, como fez Galileu Galilei, era tachado como burro e suas teorias não eram aceitas. É, e o que seria de nós sem essas pessoas que conseguiram seguir por tal caminho, desafiando o que antes era tachado de obscuro e desconhecido?
A teoria da gravidade, o sistema solar, a teoria da criação humana, a força da mulher, enfim, não existiríamos, e viveríamos num mundo excluso de qualquer conhecimento.
Meu intuito não é fazer um texto de auto ajuda e chegar com: "Nem sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá à liberdade" ou chegar com algum argumento coringa de sessões de terapia, é apenas um comentário que me veio a cabeça quando eu tentava fazer uma certa questão na prova que fiz, e não sabia se poderia escrever algo que ia em total contradição com o que é escrito pela história, saindo da velha opinião de historiadores e tentando abrir os olhos para a minha.
É o que ocorre ao se falar de alienígenas, vidas passadas, vidas futuras, ciência noética, teorias da conspiração, não se tem estímulo, ninguém quer sair de algo conhecido pra poder ficar discutindo coisas que o homem não tem total domínio da sua existência, e quem se dispõe a falar é tachado de maluco.
E que me desculpe buda ou dalai-lama sei lá, mas não faz mais sentido adotarmos o caminho do meio. Não dá mais pra ficar no "E se...". Ousar é como entrar em um território ainda não mapeado e quando você consegue sair, acredite, é a melhor experiência do mundo.

ABOUT JU
Bom, depois de filosofar horrores ali em cima, quero fazer minhas dicas semanais. Em primeiro lugar, como sempre, vou parabenizar o meu time por estar quebrando a má fase que a gente se encontrava e que continue assim;
Segundo, quero pedir desculpas pela falta de assunto e de tempo pra pensar em algo legal pra postar;
Terceiro, eu quero muito saltar de asa delta. Muito mesmo, mas idaí?
Livro da semana: Eram os deuses astronautas? - Erich von Däniken
Música da semana: Undisclosed Desires - Muse

4 comentários:

  1. realmente, muuitos ainda tem medo de sair do "conhecido"... e tentar algo "desconhecido".
    UHDHUAUHDAHDADHSA gostei do Terceiro ali kk
    muuito legal Ju :*

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  2. adorei Ju filósofa,temos que perder o medo de ir rumo ao desconhecido

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  3. ficou muito bom o texto Ju, IUHFIUSIUFHS adorei *u*

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  4. se pá as pessoas usam o desconhecido pra tirar vantagem sobre as outras. sim, principalmente a igreja.

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